sábado, 7 de maio de 2011

4o. Matsuri - São Carlos

Caros seguidores fiéis do Wikikritics, há tempos que não escrevo, devido às provas de Estatística e Quântica. Mas pretendo voltar a publicar normalmente.

Hoje venho falar pela primeira vez sobre um evento e não de um produto propriamente dito. Trata-se do 4o. matsuri, aqui de são carlos.

Claro, para eu falar de um evento grande como esses com propriedade, eu teria que ser japonês, e é por isso que eu vou conjurar agora todo o poder daquele que morreu e ressuscitou por nós:


Bom, agora sim, podemos começar a crítica.

Confesso que sempre que eu vou nos maturis daqui de sanca, sinto falta das cosplayers. Sei, porém que talvez não seja esse o intuito do evento... Sei lá, mesmo com o genki dama do goku conjurado, talvez somente sendo japonês mesmo para entender e é por isso que a parte que tange aos eventos culturais, eu dou nota máxima (talvez se eu encontrar um japonês para melhor ajudar a fazer essa parte da crítica, que fica capenga...).

Agora, quando o assunto é comida, talvez eu possa usar o meu bom-senso ocidental. Ainda mais quando NÃO se consegue experimentar comida nenhuma! Assim, eu juro que eu queria ter o que falar da comida das barraquinhas. A minha saga foi a seguinte, primeiramente, queria comer um temaki. Chegando na fila (quilométrica), descobri que o temaki tinha acabado e o simpático japinha da barraquinha me garantiu que o sushi estava ótimo e me remeteu a uma barraca do lado. Fui para lá, atrás do sushi, que também tinha acabado. Resolvi comer o bom e velho yakissoba, mesmo quebrando o protocolo, pois a intenção era comer comida JAPONESA. Beleza, fingi que a china era um bairro do japão e fui atrás do meu rango.

Peguei uma outra fila quilométrica e quando cheguei à beirada da barraca, vi um monte de jackiechanzinho batendo palma e comemorando - o yakissoba tinha acabado de acabar... Fui remetido a uma outra barraca e aconteceu EXATAMENTE a mesma coisa. Fui comer um yakissoba e acabei voltando com uma cerveja...

Acho que a única coisa que eu consegui provar naquele lugar foi uma gelatina esquesitérrima de café que um ex-riocurvense não conseguiu comer e não curti muito. Quer dizer, era de café né, mas tinha um gostinho de queimado no fundo que não era muito agradável. Lembrava vagamente geléia de mocotó com cinza de cigarro (e café, claro).

Por fim, acabei comendo um pastelzin de pizza, comida típica da região riquíssima em urânio e plutônio de fukushima.

A iniciativa de ter um evento cultural desse tipo aqui em são carlos é ótima. Mas acho que o pessoal que estava vendendo poderia se organizar um pouquinho mais. Por isso, dou nota 3,9 (não posso ser mais crítico que isso, pois não sei o que quer dizer issassá, que eles tanto falavam no show...)

Um tapinha nas costas, né?
Machadinha

sábado, 16 de abril de 2011

Azul Linhas Aéreas Brasileiras, só porque quer

A empresa que vos falarei aqui é de grande porte. Tem batido recordes de crescimento em nível brasileiro e talvez até mundial; tanto no quesito "quantidade de aeronaves" quanto no de "passageiros", e também de cidades que são atendidas. Há previsão de serem 42 aviões até o final de 2011. E de 78 dois anos depois. A fundação da empresa aconteceu em 2008, e rapidinho se tornou a terceira maior do país.

A verdade é que eu nunca vi tanto peão andando de avião como atualmente, e em grande parte as inovações se devem à Azul Linhas Aéreas... nome este, como sempre falo, que só serve no Brasil, já que "blue" aos norte americanos significa algo semelhante ao cinza para o brasileiro. Curiosidade à parte, a companhia quase se chamou Samba! Vôte!
Voltando ao assuntos dos "peão", cada vez que viajo tem uma turma tirando foto da poltrona, da escadinha, da tripulação... é parecido com peão, também, quando vai ao shopping de cidades um pouco maiores que a de onde nasceu.

Ponto positivo por puro patriotismo meu é o fato de os aviões serem da Embraer, ao invés de Boings, como costumava ser em outras empresas.


Avaliações:

Atendimento - Quase sempre muito bom, em especial se for excluído o atendimento das informações on line e do 0800, que por vezes deve ser 0400 (com pulso local) para solucionar a sua questão.
Conforto - Não acho a melhor coisa do mundo. O avião tem seus ruídos desagradáveis, e o banco, bem mais ou menos. O fato de o cara que se dispõe a pagar vinte reais a mais para ter acréscimo de 6cm de distância entre poltronas é algo engraçado... 6cm... tsc tsc tsc.




As comidinhas servidas ao longo da viagem são todas boas, mas ainda me pergunto o porquê de servirem isso. As opções, em geral, aí!






Condições de pagamento
- Isso é sensacional! Crédito é a maneira usual entre as compras por net. Mas eu não gosto de usar cartão de crédito! E para pessoas como eu, existe a possibilidade de pagamento por transferência direta ao Banco do Brasil, pela internet, impressão de boleto bancário a ser pago no BB e uma tal de reserva 24h, em q o provável passageiro reserva por 24h a sua passagem com o valor estabelecido. Certa vez houve problema no site da Azul e a mulher do 0400 me passou a conta e a agência a ser depositado o valor da minha passagem... achei isso bem informal e até gostei, tirando a parte da exigência do banco ser o HSBC, e em São Carlos não se ver muito tal banco.

Preço -
Esse fator atrai! Não fosse pela concorrência, o preço não seria tão baixo. Mas aconteceu que a Azul chegou com grande poder aquisitivo, e pode fazer as promoções que a gente acha que eles estão pagando para você voar. A verdade é que eles querem manter a fidelidade conosco, e lotar as aeronaves quando sabem que não vão ser cheias nos preços convencionais. Aí vêm os sustos! De repente (mas bem ocasionalmente) vc pode fazer um voo ida e volta para a meretriz que pariu, por menos de 100 reais. Isso tudo, obviamente, faz parte da guerra de mercado que todas as empresas estão enfrentando atualmente. Acredito que em algum tempo, quando algumas empresas caírem, o preço subirá. Isso tem nome. E é considerado jogo sujo de mercado.

A empresa foi fundada pelo brasileiro estadunidense David Neeleman. O multiempresário nasceu no Brasil e foi para os EUA ainda criança com os pais. Quando adolescente, ele voltou ao Brasil por algum tempo como pregador mórmon. Quando retornou aos EUA, resolveu que gostaria de investir seu dinheiro em algo grande. Por que não abrir uma empresa de cia aérea no Brasil? Algumas línguas dizem que as concessões foram obtidas por parte do governo federal de maneira inescrupulosa, com sangria de dinheiro nos subterrâneos brasilienses, e com alguma coisa a mais por aí... até porque quem conhece a burocracia de se conseguir a concessão de operação em um aeroporto, acha muito estranho que em três anos recordes mundiais de ascenção sejam batidos assim> "plec!*".
*plec = estalar dos dedos.
Cabe lembrar que algumas empresas brasileiras com legitimidade, fecharam as portas, asas e o bico, certas vezes por falta de interesse do governo federal em mantê-las (em parte por razões de endividamento), como a Varig e a Vasp - orgulhos gaúcho e paulista, respectivamente.

Considero o atendimento, o conforto, o preço a facilidade de pagamento, os atrasos (já aconteceram em no máximo uma hora, o que acho ser razoável, em se tratando de Brasil), as facilidades como transporte rodoviário gratuito no interior paulista, catarinense e sul-rio-grandense para as cidades com aeroporto; além de transporte entre aeroportos e diversos outros serviços (alguns bem diferenciais), a nota à Azul Linhas Aéreas Brasileiras (mas profundamente nem tão brasileira assim) é: 3,9 (Escala Mello & Oliveira).


Novidade à parte é o avião Azul rosa, com tripulação feminina e de uniformes também rosa. É ou não uma ótima jogada publicitária?

Feras, um soprinho!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Três livros que não devem ser comprados

Olá, tchurma!
Hoje eu vou falar mal de três livros que, segundo eu, não deveriam ser comprados. Por ninguém. Nem pela sua mãe.
São dois livros universitários e um de ficção. Prontos?

1) Mechanics, do Symon

Não achei imagem melhor
Este é um livro para quem está cursando física, mais precisamente a disciplina de Mecânica Clássica (eu reprovei, depois mudei de curso).
Você pode adquirir a versão em português (conhecida como Simão), mas a tradução é tão ruim (pelo menos é o que parece), que você decide então arrumar o original, em inglês mesmo.
Aí você descobre que a tradução não era ruim. O livro era ruim.
Beleza, João, mas eu vou usar essa bosta obra somente para fazer os exercícios.
Legal, então você vai fazer os exercícios. Só não esquece a sua tabela de conversão, porque as unidades do livro em inglês estão no sistema inglês, obviamente.
Resumindo: vai ser preciso usar as duas versões do livro. Uma para os textos (na em inglês é uma porcaria, mas em português é pior) e outra para os exercícios.
Lembrando que o livro pesa uns 500 quilos (ou 1102 libras).

2) Fundamentos de Análise de Circuitos Elétricos, do Johnson
Só serve para fazer exercícios
Aproveitando a minha menção de mudança de curso (da Física para a Engenharia Elétrica), não posso deixar de falar mal do livro do Johnson (ou dos Johnson, já que tem dois deles).
É o livro-texto da disciplina básica de circuitos elétricos. Talvez seja a disciplina mais importante do curso e é uma pena que adotem esse livro.
Trata-se de um monstro de quase mil páginas que aborda vários assuntos pertinentes aos princípios básicos de circuitos. Mas o texto, assim como o Symon, é muito ruim.
Duvido que alguém consiga ler 5 minutos desse livro sem dormir.
Eu só vi a versão em português, mas a em inglês deve ser ruim também.
A única coisa boa são os exercícios, que são bem variados e ajudam a estudar. Faça o seguinte: xeroque os exercícios e jogue o resto fora.

3) Atlantis, do David Gibbins

Este é melhor ficar fechado
Eu vou confessar que fui enganado pela capa. Um desenho de mármore com letras douradas e em alto relevo, além de um resuminho bacana atrás, prometendo uma história de aventura e mistério me levaram a comprar o livro.

Spoiler!

A história envolve pesquisadores de uma universidade que descobrem pistas sobre a suposta cidade perdida de Atlântida. Até aí, tudo bem. O problema é que o personagem principal é um arqueólogo muito fodão que sabe tudo sobre tudo. Não existe obstáculo que não pode ser superado pela super equipe de arqueólogos que inclusive sabem usar armas de fogo com maestria, além de dominar artes marciais. Eles simplesmente se deparam com um problema e em cerca de segundos, zap! Aí está a solução.
Você já assistiu o desenho do Riquinho? Lembra que ele sempre tirava alguma coisa dos bolsos, da mochila e até do cu ou do que quer que seja e resolvia qualquer coisa? Por exemplo, ele se depara com um penhasco sem ponte para atravessar e fala: "Ainda bem que eu trouxe minha ponte automática de bolso que o professor me deu!" e zap! Atlantis é a mesma coisa!
Sem falar que ele tem o final mais cliché que existe. O vilão é o pai da mocinha. É quase uma novela mexicana.
Eu li até o final só de pirraça. A história tem um clima de que algo muito foda vai acontecer. Mas nunca acontece. Me senti um torcedor corinthiano assistindo à Libertadores.

Conclusão
A não ser pelos exercícios do livro do Johnson (que você deve xerocar), existe uma, somente uma boa utilidade para estes livros:


Preços: Symon: R$ 273,00
             Johnson: R$ 169,90
             Atlantis: R$ 29,90
Notas: 1.0, 2.0 e 0 respectivamente.

Tchau.


domingo, 10 de abril de 2011

Aparelho de Barbear Bozzano

Olá caros leitores. A convite do Machadinha eu, Akteclif, tô hoje aqui pra falar de um assunto muito polêmico. Não tão polêmico quanto mamilos. Tá bom, vai, não tem nada de polêmico. Esse assunto deve interessar a você, que toda semana se sente pinicando incomodado com os pelos da região facial. Trata-se de aparelhos de barbear. Especificamente o grande Aparelho de Barbear Bozzano Ultra Comfort 2.

Vamos às informações passadas pelo rótulo do produto: a partezinha entre os dois aparelhos ressalta que a cabeça é móvel, há uma fita lubrificante com vitamina E que reduz a irritação, o aparelho possui capa protetora que faz com que ele dure mais e o cabo do aparelho é emborrachado e isso aumenta o seu controle sobre o produto. A parte de trás ainda afirma que essas características permitem um barbear rente e prático.

Lendo o rótulo, o amigo leitor já deve estar até se imaginando fazendo a barba com facilidade e ficando com o rosto lisinho como o de um bebê. Pois é aí que começam os problemas. Não sei que raios de metal eles usam pra fazer a lâmina que a maldita não corta os pelos, ela PUXA os fios da sua cara, como se você estivesse se depilando, causando aquela dor comparável a quando um "amigo" seu puxa os pelos do seu braço e pergunta "par ou ímpar?". Os pelos que ela efetivamente corta, não o faz tão rente assim. Aquela fita lubrificante serve pra ressecar seu rosto após a primeira passagem da lâmina pra que a sua cara seja cortada assim que você passe pela segunda vez. Sabe a cabeça móvel? Funciona assim: quando a lâmina gruda em seus pelos conforme eles são puxados, a cabeça móvel se move e, na sua volta à posição original, a lâmina pula alguns pelos, deixando seu rosto com falhas.




A sensação é de estar se barbeando assim:






"Ow, Anderson, vc se barbeou com uma foice?" Palavras do Machadinha pra mim dia desses depois de ter feito a barba com o referido produto.



O resultado é esse.





E nem adianta usar a espuma de barbear bozzano.O preço? Cerca de R$ 4,00 pela embalagem com dois aparelhos de barbear, o que é comparável ao preço de outras marcas que considero melhores.
Bom, exageros a parte, a minha nota pra esse "incrível" produto é 1,3 na escala Mello-Oliveira.

Abraderson.

P.S.: Lá no supermercado Dia %, o aparelho de barbear Bozzano se encontra na lista dos produtos valiosíssimos trancados dentro daquele armário de vidro (pra evitar que os clientes roubem) que você tem de chamar um funcionário pra abrir pra que o cliente possa comprar.

Cine São Carlos

Boa tarde, caros colegas.

Fiquei algum tempo sem publicar, devido à falta de computador e às provas. Mas tô na área de novo, caboclo.
O assunto hoje é cinema, mais precisamente cinema em São Carlos. Mais precisamente ainda, o Cine São Carlos.

Trata-se de um cinema perto da catedral, próximo à pracinha do monumento pichado da Maurren Maggi, ponto de encontro dos emos da cidade.

Bom, já vou avisar que essa publicação promete ser menor que o comum, pois não sei falar bem das coisas e não tenho o que falar mal do Cine São Carlos...

O ambiente lembra muito aqueles cinemas antigos, o que faz a gente entrar no clima da época clássica. Os assentos são vermelhos, de algo parecido com couro (como diria um velho professor do IFSC : se tem rabo de porco, orelha de porco - é porco! Nessa aproximação, pode-se dizer que os assentos são de couro).

A pipoca é relativamente barata quando comparada com as pipocas de outros cinemas: três reais não é um assalto.

As atendentes são bem simpáticas e tem duas em especial que são bem bonitas =P.

A qualidade da imagem e do som não é excelente, mas fica entre bom e muito bom - em nenhum filme aconteceu de ter aqueles agudos muito altos que racham o tímpano, como acontece de vez em quando no cinema do Corredor-Shopping, mais conhecido como Shopping Iguatemi.

O preço é bem convidativo: R$ 4 a meia, R$ 8 a inteira. Tem-se também a quarta POP, cujo preço único é R$ 3. Dinheiro de pinga, convenhamos... só não vai no cinema quem não quer!

Os filmes em cartaz tem um delay das estréias, coisa de duas semanas a um mês - mas também, por esse preço, não tem como esperar que haja première, nível Cinemark.

Tendo em vista tudo isso, acho justo dar uma nota alta para o Cine São Carlos, até porque não vejo uma mudança que melhoraria o lugar. Talvez se colocassem uns palhaços para distribuir algodão-doce para as crianças, ou então umas mulheres de biquini servindo uísque de graça, com uma poltrona king size reservada para cada espectador, enquanto uma sósia da Scarlett Johansson faz massagem nos pés da clientela, antes de começar o filme... - é, o Cine São Carlos tem muito o que melhorar!

NOTA: 4,5 (pra quem é, ta bão demais)
BOM PARA: assistir filmes quase-lançamentos com pouca grana. Você pode levar aquela mina que você ta querendo dar uns catos e fazer um agrado com poucos pênis pennies. Mas em momento algum a chame de sereia! (aliás, essa é uma dica que vale para qualquer ocasião... não dá certo, acredite!)
ONDE:R. Major José Inácio, 2154. Centro. São Carlos - SP
SÍTIO NA WEB: http://cinesaocarlos.blogspot.com/
TWITTER: @cinesaocarlos

Um tapinha nas costas
Machadinha
POST-SCRIPTUM: NÃO estou ganhando comissão!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Hamburguer de Microondas

Olá, caros amigos "ixtutantis" (aff).

Se existe um motivo muito bom para um estudantil ir ao supermercado é uma boa de uma greve. Todo ano ímpar tem uma (em 2010 teve uma também, mas foi por causa da copa) e tendo sobrevivido a mais de três (2007, 2009 e 2010) e ainda tendo em vista que ese ano é ímpar e provavelmente teremos mais uma greve, venho redigir este pequeno artigo para alertá-los sobre uma mercadoria pouco agradável.
Quando você vai ao mercado, já enjoado de miojo e decide procurar carne (CARNE!) você pode se deparar com algo assim:


Na embalagem parece gostoso


Wow, carne!
NOT! A imagem de um pedaço de carne suculenta pode provocar uma tentação quase irresistível em você, pervertido estudante. Mas não se engane. Quando você abre a embalagem, já brocha se decepciona. Beleza, já que você comprou esse troço, vamos por no microondas e comer.
Você, esperando que pelo menos depois de quente o hamburguer ficasse mais parecido com comida, sofre uma segunda brochada decepção. Um prato com uma rodela de carne que parece bucha velha e cheio de água. Água. É igual a olhar para um... não sei.

Nham, nham!

Mesmo assim, como você não admite que é um burro que gastou dinheiro com uma bucha de microondas, resolve comê-la (no feminino mesmo) na última esperança de que o sabor compense a aparência.
Tolinho! Você está comendo isopor! A textura do hamburguer é tão delicada que pode se sentir uns grãos se enroscando nos dentes. Dez segundos de amargura depois, o bolo de bucha-isopor pré digerido está a caminho de seu destino.
Então você (você mesmo que lê este artigo) percebe que ainda tem fome.
E faz um miojo.

Sente só a textura, o molejo!

Nota: 10e-9 (pra não ser zero, também)
Preço: depende da marca. Não sai por menos de R$1,00.

Aqui me despeço (ia escrever despido, mas eu estou com roupa)
Inté

domingo, 3 de abril de 2011

Bandejão USP São Carlos - Versão OPEN BAR

Boa tarde caros colegas!


Como este blog foi idealizado por um estudante, e é atualizado com postagens elaboradas pela mesma escória de gente ("pô seu polícia, eu sou ixtudanti!!"), senti a necessidade de falar sobre um dos estabelecimentos que, provavelmente, seja o mais frequentedo pelos leitores desse blog. Vamos então falar do Bandejão! 


São várias as experiências nesse lugar mágico chamado Bandejão. Algumas muito boas, outras nem tanto. Vamos então desenvolver a crítica ao estabelecimento da mesma maneira que fazemos quando vamos para o lugar. Tudo começa com uma fila. Dependendo do horário que você tenha que almoçar, você pode encontrar uma fila muito, eu repito, muito, grande! Mas com a experiência adquirida ao longo desses anos, posso afirmar que tais filas só se formam no início do ano letivo e em um horário específico (12:00 até mais ou menos 12:40). Com o desenrolar do semestre, as pessoas somem de uma forma misteriosa e a fila do Bandeco volta a ser suportável.

Tendo vencido a fila, o cliente se depara com uma catraca e com um sistema que reconhece o aluno pelo seu cartão USP. Eu particularmente gosto do sistema e nunca tive problemas com ele.

Já dentro do Bandejão, o cliente tem que pegar uma bandeja para acomodar seu alimento (também existe a opção de pegar um prato, mas só os viadinhos comem de prato em um lugar chamado BANDEJÃO), e seus talheres. Em algumas ocasiões tive a infelicidade de pegar talheres um tanto quanto sujos. Não que isso seja um grande problema, afinal todos precisamos de anticorpos, mas não podemos dizer que isso seja uma atração do Bandeco.

Em posse da bandeja-prato e talheres, você deve agora se servir. Nesse ponto, a versão opne bar não favorece o bandejão. As filas ficaram muito confusas e sem ordem. Mas, na opiniâo do autor dessa crítica, isso é um efeito temporário. Quando todos os clientes se acostumarem com as novas regras, as coisas voltarão ao normal.  


Chegamos agora a um ponto crítico e que as opiniões são muito divergentes. A COMIDA. Vamos ser sensatos! A comida do Bandejão não se compara com a comida da vovó, ou a comida servida em um restaurante francês. Entretanto, existe uma diversidade boa de alimentos, inclusive comida natural (que eu carinhosamente chamo de "alpiste"). Podemos sempre encontrar o nosso bom e velho arroz com feijão, duas opções de salada, ocasinalmente um macarrão muito bom, uma opção de mistura e ovos! E a novidade : você pode se servir a vontade! Além da variedade, a comida não é ruim. Muito pelo contrário. Eu aposto que metade dos leitores desse blog (chutando baixo!!!) não fariam uma comida melhor!


Claro que existem os pratos que não caíram nos braços dos fregueses (sim estou falando do picadinho, acho que eu sou o único GOSTA do prato) e que em algumas ocasiões o bife aparenta estar vivo e cheio de tripas, mas, na média, os pratos são bons.


Chegamos então as sobremesas. Sempre tem uma fruta te esperando. Maçã, melão, manga, laranja, mamão, abacaxi, entre outras. A qualidade das frutas não é uma beleeeza, mas podemos comer a maçã sem ter medo de encontrar uma lagarta dentro (ou metade de uma, o que é pior.) Além das frutas, ocasionalmente temos mais uma opção. Geralmente uma gelatina ou um arroz doce, ambos muito bons.


Vamos agora analisar o quesito líquidos. O famoso suco amarelo de bandejão. Vou fazer uma confissão a você caro leitor. Eu tenho motivos fortes para acreditar que o suco do Bandeco possui ingredientes que causam a dependência. No meu primeiro ano de faculdade eu tomava meia caneca de suco. Hoje em dia, não saio do Bandejão sem ter tomado PELO MENOS 2 CANECAS DE SUCO!!!!! Enfim, o suco não é dos melhores. Acho que o pessoal da administração sabe disso, e oferece água para os clientes como opção de bebida.


Acabamos com o quesito comida, e vamos entrar em mais um ponto fraco do Bandeco. Mesas. Não podemos dizer que faltam mesas no local. Creio que seja melhor falar que sobram pessoas. A Universidade se preocupou em aumentar o número de vagas, mas não se preocupou em melhorar os recursos para os alunos. O que isso tem a ver com esse post. Eu te digo:      NADA!


Uma vez sentado, você pode desfrutar sua refeição sem problemas adicionais. Vez ou outra os alunos cantam o Hino do CAASO, mas isso é raro!


Depois de comido, o cliente pega sua bandeja-prato e talheres e se locomove para a seção de "limpeza". São raras as vezes que o pessoal da higienização das bandejas não te molha com aquele esguicho (fica a dica procure por "esguicho" no google!). Tendo deixado seus apetrechos para traz, você pode sair do Bandeco, com a barriga cheia. Acaba assim uma aventura no Bandejão.


O preço seja talvez o maior atrativo do local. Em nenhum lugar do mundo você consegue comer bem por R$1,90! Acho que o pessoal de ajuda humanitária gasta mais com aqueles suprimentos jogados em caixas em países que a população passa fome. É verdade que muitas vezes a fila para se comprar créditos no bandejão está imensa. Mas no período entre as 13:00 e 15:00 você consegue comprar créditos sem problemas.


Por esses motivos eu dou ao Bandejão a nota............ Wait for it............






NOTA: 3.9 (Escala Melo & Oliveira, que vai de 0 a 5).


Comida boa e barata para os estudantes. O problema maior são as filas. Como diria um amigo meu: "Para quem é, ta bom demais!"


Até a próxima,
Bjunda
Careta



sábado, 2 de abril de 2011

Tempero Manero, a comida do brasileiro!

Mais conhecidos por alguns como "Tempero do Pandeiro", ou qualquer coisa parecida, o Tempero Manero é uma franquia que na opinião de trabalhador em laboratório de simulação numérica e almoçador nos horários pertinentes, vale a pena falar!

Taí o cozinheiro com cara de cruzamento de mexicano com espanhola, que é junto com o tomate, o símbolo da rede de restaurantes!


Conforme o Tomate, escrevo-lhes sobre a maior franquia de restaurantes do Brasil, quando a partir do acendimento de uma lâmpada na cabeça do proprietário, dizendo para que ele abrisse uma franquia de restaurantes, e forçando-o a abrir, em 2005.
Dois anos depois 46 unidades foram inauguradas e, até o final de 2011, serão 170 lojas! Tamanho crescimento... Acho que aí tem coisa!

A verdade é que no Tempero Manero a gente pode comer muito bem por pouco dinheiro.
Não é self-service por completo, nem comida por quilo... e sim uma mistura de um com outro, tal qual o resultado do mexicano com a espanhola.

Self-Service:
Temos direito a dez pratos quentes, entre arroz (2 tipos), feijão (2 tipos), refogados, virados molhos e tudo o que é quente quando é servido.
Temos direito a dez pratos frios, entre saladas e fruta.
Nos é permitido encher o prato, escolher quantas variedades e na quantidade que conseguirmos encher um prato grande (embora raso). Preço para encher o prato: R$3,25.

Comida por quilo:
Como nós somos em geral onívoros, são servidos carnes e massas em variedade também de número dez! Assim, podemos escolher peixe, frango, grelhados, carne de panela, lasanha, canelones e vai... Que mais ou menos variam de um dia para o outro. Preço por quilo: R$ 18,90 (não é um preço barato, mas considerando que pagamos este valor pelo quilo da carne, então aí conpensa).

E asssim, pagando, valor aproximado de R$4,50, (sendo R$3,25 do self-service e R$1,25 de carne) consigo comer esta maravilha de prato que qualquer nutricionista aprovaria.

Ps. A banana é sobremesa da casa, caramelizada e acanelada, enfim, é ótima!



O Tempero existe em mais de 110 cidades nos estados de SP, MG, MS, GO, PR e SC e a mim é altamente recomendável ir se você quiser COMER BEM E SE ALIMENTAR MELHOR AINDA.

Nunca tive problema com mau atendimento de funcionários, com experiência de comer durante um ano, em média, uma vez por semana.
É servido cafezinho.
A variedade é de fato muito boa!

Rasguei elogios e dou nota: 4,9.


Motivo do por quê não 5,0? Em algumas épocas do ano, principalmente quando há greve da USP, o local transborda de gente em certos horários (entre 12h e 12h:30min), e a equipe de funcionários não é suficiente para atendimento pleno da clientela.
Mas, reclamar de nota 4,9 na escala Mello & Oliveira? Não compensa!


Ps. Todas as experiências anotadas são com base em três lojas Tempero Manero da cidade de São Carlos (SP).

Envio-lhes um abraço!! ;)



terça-feira, 22 de março de 2011

Jet Lanches - Porque o descaso é o nosso forte!

Boa noite, caros colegas!

Hoje, venho incrementar sobre o assunto lanchonetes na esplendorosa cidade de São Carlos, que é conhecida pelos lanches "quase dois", que mata a fome e quase o portador dela, de tão grande.

Mas terminemos os elogios por aqui e comecemos a falar do Jet Lanches.

O sãocarlense universitário, nato ou naturalizado, sabe que é muito difícil depender de comida não-caseira para sobreviver e é nesse contexto que estabelecimentos como esse não vão à falência. Isto se deve simplesmente ao fato de que o Kastor não abra aos sábados e o Amadeu é longe da minha casa (e foi por isso que eu conheci o lugar). Claro que o fato de ter gente que mora perto do Jet deve fazer da preguiça um fator determinante para a consolidação do negócio; o que eu quero frisar aqui é que o lugar não é bom em nenhuma aproximação, a não ser que você passe fome.

Falar que o atendimento é ruim é eufemismo - é hediondo! Demoram para anotar o seu pedido, esquecem dele e não se dão ao trabalho de perguntar, pelo menos novamente, se já foste atendido. Para levarem o cardápio até a mesa, leva tempo. Quem vê eu falando isso, deve pensar: "Pô, mas às vezes o lugar é cheio de gente e o garçom não enxerga o cliente'' (o que para mim não serve como desculpa, pois deve sempre haver mecanismos para que o cliente seja sempre atendido, nem que seja duas vezes - excesso é sempre melhor que a falta), mas não! Fui três vezes lá, duas vezes estava praticamente vazio e demorei DUAS HORAS - não é figura de linguagem não! E no final da segunda hora, depois de eu ter ido reclamar duas vezes no balcão que o meu lanche estava demorando, veio um cidadão perguntar se eu já havia feito o pedido...

Uma das vezes, fui com o Pedrollo (sim, o mesmo estressadinho que falou mal da Viação Motta, nesse blog, hehehe) e ele pôde ver com os próprios olhos o descaso que é aquele lugar. As pessoas que são "da casa" eles tratam com bastante empatia - mas o restante é resto.

E, no final, depois de várias horas a fio esperando pelo bendito lanche, mesmo com toda a fome, com toda a síndrome de starving marvin, ainda pude perceber que o lanche de lá não era bom! E olha que era bacon! (precisa ser muito chief para conseguir fazer algo ruim com bacon! É um feito quase tão difícil quanto fazer arroz empapado e duro...)

Aí é que está. O atendimento é uma bosta, o lugar não é o mais confortável do mundo, o lanche é ruim e o preço não é dos mais baratos... Por que fui mais de uma vez para lá então?! Simples, o Kastor não abre dias de sábado e o monopólio de cachorros quentes me forçava a subir a rua e dar mais um voto de confiança para o lugar - e sempre voltei contrariado.

A única coisa boa do lugar é que eles têm uma mesa de bilhar - mas isso pode-se encontrar em outros lugares - até o Varanda tem "sinuca". E é por isso que eu digo: negada, o crime não compensa! Peça uma pizza, quando não tiveres onde comer...

Ah, eles têm delivery. Se de tudo, você não tiver o que comer, peça pelo telefone que pelo menos é mais garantido de ser atendido (nunca usei esse serviço, mas vai saber...).

NOTA:0,5
ONDE:Alameda dos Crisântemos, 583 - Cidade Jardim São Carlos
BOM PARA: levar um amigo, quando quer sacanear com ele.

domingo, 20 de março de 2011

Viação Motta - Viaje!

Para escrever este post eu procurei um pouco de informação no site da empresa, e lá encontrei algumas coisas que teriam me agradado caso eu não a conhecesse.

Para quem quiser conferir: "www.motta.com.br".

Fundada em 1967, portanto, acho que um pouco macaca-velha no ramo, a Viação Motta começou a operar entre os estados paulistas e mato-grossenses (atualmente, Mato Grosso do Sul). Hoje ela tem atendido mais de 400 cidades interligando os estados de SP, MS, MT, PR, MG, GO, DF e RJ. Sua sede fica em Marília (SP). E seu site é classificado nota 3,8 na Escala Mello-Oliveira.

Minha expericência prática com a Viação Motta advém de duas viagens traumáticas; por sinal, as minhas duas piores viagens de longa distância no quesito transporte terrestre... Para ser sincero, não sei se foram as minhas duas únicas nesta companhia.

A primeira aconteceu em 1993, de Cuiabá (MT) a Balneário Camboriú (SC). Tempo de viagem: 40h - coisa ruim é até de se esperar, mas na medida do possível, os funcionários devem fazer os maiores esforços do mundo para que os desconfortos sejam reduzidos. Tirando a parte do homem que estava fedendo na minha frente, acho que bêbado, os ônibus paravam muito, mas isso é reclamação comum. O problema pode ser solucionado com programação linear, mas isso pode ser exigir demais em logística humana, só deve prestar para cargas mesmo. Quanto à Motta em específico, reclamo na verdade é da condição dos ônibus, uma lataiada toda!!
Ao longo dos 1990 km, o banheiro foi lavado duas vezes. Uma delas foi em Campo Grande, a outra no Paraná (quase uma por estado). O banheiro fedia! Nuss! Todo mundo conhece aquele cheiro de produto químico roxo jogado em cima de urina... Os passageiros reclamaram, as respostas dos motoristas eram diretas e inquestionáveis "vai lavar o banheiro só depois". Às duas horas da tarde no interior do Paraná (aliás, estou no interior do PR exatamente agora!), finalmente chegou o momento da higienização. Tinha um problema: ninguém tinha almoçado! O motorista parou o dozerrodas na garagem, ficamos esperando a lavagem do banheiro, criança chorando, gurizada reclamando, a fome apertando que era uma beleza! E pelas duas e meia almoçamos azul. Enfim nós chegamos. Mas isso após muitas horas de chateação. Ali experimentei algo que já teria definido: a Viação Motta é ruim.
A segunda viagem talvez tenha sido ainda pior, o dono da Motta certamente não viaja nos mesmos ônibus que eu. O ônibus QUEBRAVA! Observação especial para o tempo verbal utilizado (terminação "ava"). Ah... que beleza, ah... Que legal! Aconteceu em 2007.Tirando a parte da falta de respeito na relação funcionário/cliente, pois já parecia praxe, a viagem Cuiabá a Rio de Janeiro, 2025 km, (36h, que virou 40h) foi tão traumática quanto. Eu comprei a passagem e lembrei da primeira experiência, eu tinha esperança de que as condições tivessem melhorado, visto que haviam se passado quase 15 anos da outra referência mottistica; mas serviu para bater o martelo a favor da nota que colocarei hoje. Vou explicar. A imprensa local da cidade paulista de São José do Rio Preto quase publicou: "segundo a Delegacia de Polícia lixamento de motorista de ônibus de companhia paulista foi gerada pela falta de consideração com os clientes". Hipérboles à parte, passamos a viagem inteira reclamando das horríveis condições do ônibus. Até que às 22h da noite, depois de diversas paradas para improvisação do motorista na caixa de câmbio, que quebrAVA, o veículo precisou ser definitivamente encostado até a chegada de um mecânico. Em uma parada o motorista perdeu a carteira no acostamento. Ninguém havia jantado. Estávamos todos furiosos, inclusive o motorista, que depois de alguma explicação - lógica - convenceu a massa de aproximadamente 40 pessoas, de que ele também era vítima daquela situação, visto que a Viação Motta não melhorava os ônibus há muito tempo e ele só tinha aquele emprego. O mecânico chegou ao ônibus estacionado no acostamento da rodovia, deu um jeitão para chegarmos à cidade Rio Pretense, a mais próxima. Lá, finalmente jantamos, e enquanto isso, achávamos que o ônibus estava sendo trocado, obviamente, porque não havia outro carropior que "aquele", e "aquele", já estava decididamente no ferro-velho. Ou será que não? Tá, não!!! Havia uma garagem nesta cidade, mas não para gente. Quando ficamos sabendo pelo motorista que a substituição não seria possível, os passageiros ficaram verdes novamente, agora de enfurecimento, e uma greve expontânea surgiu com faixas coloridas, caras pintadas e pneus queimados na rua, protestando contra aquela viagem. Tá... não teve nada disso. Mas fato é que ninguém subiu enquanto não fosse trocado por um melhor. Não quero de forma alguma passar a imagem ruim do motorista, que fez de tudo por nós, na medida do possível, e me parecia estar muito estressado com aquela situação toda. Até porque aquela devia ser somente mais uma viagem do trabalhador trabalhador (substantivo e adjetivo, respectivamente) que era; e outros casos desses já deviam ter acontecido. No final, outro ônibus chegou, mas, à controvérsia das esperanças de "num carro melhor, lá chegaremos", veio outro quase igual, pode-se dizer gêmeo. Como estávamos todos cansados, encostados em uma praça de São José do Rio Preto, e com a promessa de melhora das condições (inclusive banheiro zerado), subimos e continuamos a batalha. Para finalizar, chegando no Rio de Janeiro, já com outro motorista, o segundo carro quebrou novamente; que precisou ser consertado de improviso. E chegamos (eee!). Falei para minha irmã, que me acompanhou nas duas viagens, que não mais viajaria pela empresa de forma alguma. E assim o fiz.


motta.com.br explora a publicidade Motta:

Apresentação
Hoje, a Viação Motta tem em sua frota os ônibus mais modernos fabricados no Brasil, todos equipados com toalete, poltronas super pulman, som ambiente, geladeira, vidros fumê colados, tapetes, porta copos individuais, terceiro eixo, suspensão a ar, etc.


Visão
Ser reconhecida, ao longo dos próximos três anos, como a melhor transportadora de pessoas, cargas e encomendas nas ligações que executa, buscando sempre a ampliação dos mercados emergentes e a excelência dos serviços prestados


A primeira viagem se escreveu em 1993. A segunda em 2007. Pelo exposto no site, poderíamos pensar que houve uma revolução na companhia, tanto de propaganda quanto de sua infraestrutura. Eu poderia finalizar o post agora, dar a nota e ir almoçar, mas acho merecedor pincelar uma história que foi a fonte da ideia para criticar a companhia. No ano de 2010 a Tais foi viajar de São Carlos para Poços de Caldas (MG). Era véspera de feriadão e a única empresa que fazia este percurso. A mestranda comprou a passagem, mas quis trocá-la por outro horário, com aviso de um dia de antecedência. O guichê, funcionário classificado como "grosso" pela cliente, avisou que o outro ônibus não teria ar condicionado, e por ser reserva, era pior. Aconteceu que ela permaneceu com o horário original para viajar em melhores condições. Porém, 1h após a saída, em Araraquara, o ônibus titular quebrou. Rá! Três horas de palavras-cruzadas na estrada. O ônibus reserva (que tinha sim ar condicionado! e por má-vontade não trocou a passagem!) passou! Fizeram um acoxambre no ônibus da nossa amiga para seguiram viagem.

Porém o ônibus quebrou novamente. Permitindo-me dizer que o ônibus QUEBRAVA! Mais três horas olhando a janela. Até substituírem o carro por um reserva do reserva! Afinal de contas, o "reserva-titular" estava chegando em Poços de Caldas a essa hora. O ônibus fedia e o conforto era péssimo. Ela também falou que nunca mais viajaria de Motta.
Conselho direcionado a qualquer internauta.

Empresa: Viação Motta.
Nota: 0,95.
A empresa vai ter que mudar de nome, carro e cor se quiser recuperar sua imagem comigo. E não me avisar seu nome anterior!

quinta-feira, 10 de março de 2011

ANETE - DO JEITO QUE POBRE MERECE

De todos os restaurantes de São Carlos, seguramente este foi o que eu mais vezes consumi. E isto não se deve à qualidade do estabelecimento, mas simplesmente ao fato de ser o restaurante mais próximo da minha casa que não cobra o olho da cara pelo quilo ou marmitex.

Talvez este, aliado ao roubo do botijão de gás, sejam os únicos pontos que move um cidadão em dia com os deveres eleitorais e militares a sair do conforto da casa para pedir o almoço maldito no dito restaurante.

Sejamos justos, a comida não é ruuuuim, mas a falta de variedade, especialmente no tocante às misturas, bem como algumas não-observação das mesuras necessárias ao atendimento, desanimam o consumidor. E a coisa tem piorado muito de uns tempos para cá. Façamos igual ao Jack Estripador e separemos as partes.

1)Falta de variedade: Antigamente, rolava um churrasquinho como opção de mistura, mas como isso dava muita dor de cabeça para o churrasqueiro que era o próprio dono do estabelecimento(tinha que ficar atendendo os clientes, um por um, mto trampo...), foi resolvido tirar essa opção do cardápio. Com o tempo, sumiu também a opção "peixe" e agora você tem que escolher entre o canelone, frango e bife (que é o pior que eu já comi em toda a minha vida) para compor a ração. De vez em quando, tem uma linguiça que esfarela na boca quando mordemos, que deve ser pior que a Wilson (A WILSON?!!!). Por isto, o marmitex sempre sai do jeito que pobre merece, sem nada muito inspirador... Se você é uma daquelas pessoas que só come carne branca, vai ter que se contentar com o marmitex pequeno, pois NÃO PODE MAIS ESCOLHER A MESMA MISTURA DUAS VEZES. Ou seja, somos obrigados a comer algo que a gente não quer, só para cumprir um capricho que surgiu da cabeça de algum retardado mental, que seguiu alguma lógica duvidosa; antigamente eu pedia frango E frango; hoje em dia eu tenho que comer aquele canelone com gosto de banana... E existe um problema: dependendo do dia, não tem marmitex pequena! Ou seja, o pessoal da carne branca ae dançou...



2) Atendimento: Quanto a este quesito, é bom pisar em ovos. A Anete em si (a dona) tem um atendimento excepcional, mas o marido dela é um escroto - briga com os funcionários na frente dos clientes, isto quando não dá uma bola fora com estes. Uma vez, na época longínqua onde serviam churrasco, um cliente perguntou para ele se tinha picanha, o que lhe valeu a resposta educada por parte do churrasqueiro, "tá pensando que isso aqui é um restaurante de luxo?"; tudo isso porque o pobre coitado superestimou o Anete...

Além disso, tem uma atendente que fica com cara de orifício anal o dia inteiro - podemos ver o suplício que é para ela servir marmitas e ganhar o dinheiro dela. E essa mesmo tem uma métrica bem mesquinha para montar o troço - hoje mesmo ela xingou a outra menina que serve por ela ter colocado dois punhados de macarrão para mim, ao invés de um. Em outra ocasião, ela me serviu um marmitex com um peso menor que o equivalente da comida por quilo.

O que falta o pessoal perceber é que o cliente tem que se sentir bem dentro do estabelecimento, pois ele não tem o dever de ir lá. Por isso, se o restaurante fosse meu, atendente de cara fechada seria mandada embora em dois tempos: tem tanta gente querendo trabalhar e educação é uma coisa fundamental para um empreendimento que vende diretamente ao público.
Tinha uma atendente muito bonita e simpática por lá, cadê?


3) Fluxo de comida: Hoje em dia, com a evasão de clientes que houve, nem chega a ser um problema tão grave (resolveram o problema da pior forma), mas ainda sim é deselegante o pessoal passar com uma tupperware de feijão na tua cara e despeijar o treco, com aquele barulho característico de comida de linha de produção enquanto você come, no meio do caminho. Quando o restaurante está cheio, ou estava (ê Anete, você deve de sentir uma saudade dessa época!), isto atrapalha o fluxo de pessoas, tendo que o garçom/nete ficar desviando do povo com o treco na mão.

Outro problema também é que a mulher da marmita, com pressa de se livrar logo do serviço, nos atropela quando estamos pegando a comida por quilo, o que atinge um nível de deselegância inimaginável.

4) Condições sanitárias: Uma vez, meu amigo pegou um mosquito verde do tamanho de uma jaboticaba frito no meio das batatas. Nunca entrei na cozinha, mas pelo evento, calculo que a ANVISA não classificaria com nota A.

Chega de falar mal, vamos ressaltar alguns prós:

1) Bom atendimento por parte da Anete: Ela vos dá facilidades como pagar em uma outra hora, truncar valores, além de sempre te atender com uma afabilidade que aproxima. Talvez ela seja o único motivo que me deixe com certo peso de balear tanto o estabelecimento. Porém, uma coisa que me consola é o fato de que ela poderia fazer do restaurante um lugar melhor.

2) Os vegetais são de fabricação própria: O que significa que você pode procesar diretamente o dono do restaurante caso ache algum verme asqueroso entre as folhas da alface; e são livres de agrotóxicos.

3) Preço de mediano a bom: Comparando com o preço na região, pode ser que valha a pena comprar lá, ainda mais se o aperto financeiro assim requerer. Até porque, as outras duas opções de marmitex na região é o do Picanha, que é caro, e o do Kully's, que só vem arroz... No entanto, é preciso ficar esperto, pois dependendo da atendente, compensa mais pedir para que seja por quilo, o que não faz sentido nenhum para mim

4) (que é uma vantagem só para mim): É perto da minha casa!

Bom, vendo os prós e contras e comparando o déficit de clientes, que só aumenta, não é preciso ser um gênio para descobrir que, se não houver uma greve nos restaurantes da USP ou UFSCar esse ano, e a estratégia de marketing não mudar, o barraco lá não tardará a fechar. No entanto, essa é a minha opinião - deve ter gente que adora lá, talvez eu só tenha sido azarado de não conhecer nenhum...

NOTA: 1,5
ONDE: Jd. Santa Paula, perto do kartódromo, de frente para o posto

quarta-feira, 9 de março de 2011

Celular KP 130 - LG

Sabe quando a gente tem um celular e fica torcendo para que roubem? Pois é, bem...

Por aproximadamente duas vezes eu cheguei a achar que o tivessem me roubado, ou que eu o tivesse esquecido num algum canto que eu não mais reencontra-lo-ia. Mas sempre o bendito era visto por alguém (às vezes eu mesmo) e ele retornava às minhas dependências. Certa vez viajei aproximadamente 1.500 km, de Cuiabá a São Carlos, deixei ele na primeira cidade simplesmente porque não achei e não queria procurá-lo. Não faria nenhuma diferença. Talvez assim eu quisesse algum outro melhorzinho. Nada triste voltei à cidade do mestrado imaginando que alguém tivesse ficado feliz em encontrá-lo. Poucos dias depois, eis que minha família achou o eletronikozinho debaixo do banco da Saveiro. Ou seja, em algumas semanas ele já estava comigo novamente, e nem os milhares de quilômetos foi suficiente para nos separar, hein.

Finalmente, em janeiro de 2011, no primeiro dia de retorno a São Carlos outra vez "a causa de los estudios", e, enquanto eu fui tomar banho ou preparar um pão com atum e goiabada na cozinha, alguém entrou no meu quarto e levou o danado e outros objetos. Não que eu tivesse encontrado o ladrãozinho no quarto, mas eu era o único na república e, como saí deixando a minha janela aberta, foi a única resposta plausível que escolhi. Sinceramente, tbm não fiquei muito triste por terem levado o meu tênis - outro objeto que comprei, queria um tênis para correr - mas aquele lá não me ajudou tão bem nisso.
Então levaram o celular e passei mais de mês sem me preocupar em encontrar outro para substituí-lo, pelo trauma sobrevivido...

Bem, devo explicar logo o pq de não ter gostado dele.
Este foi o 1º celular com a tecnologia CDMA que comprei, em março de 2009.
Identificação: CELULAR LG KP 130 - R$150 - na loja da Oi do Shopping Iguatemi São Carlos.

Muitos podem achar barato, mas se venderam tem que ser para satisfazer sua clientela.



Na primeira semana ele já apresentava uns ruídos estranhos. Talvez algo que tivesse me lembrado aquelas máquinas fotográficas caseiras, que a gente faz com latinha de Nescau: se eu apertava, rangia; se eu torcia, o letreiro sumia; se eu colocava no bolso da calça jeans, quebrava o cristal. Foi exatamente isso que aconteceu com poucas horas de celular:
Fui viajar para Cuiabá e na rodoviária, ao verificar a hora para ver se eu tinha me atrasado, pimba! Não tinha como ver! Fiquei irritado pq não fazia um mês e ele já havia me deixado na mão. Como eu estava partindo de viagem, demoraria mais algum tempo até conseguir retornar à loja para cobrar a garantia. No final das contas a companhia de ônibus já tinha encerrado a venda de passagens e daí perdi o busão para Cuiabá.
Voltei à loja da "Oi"!, troquei com certa burocracia o aparelho e beleza.

Ao substituí-lo, o bichin rangia igualzinho! Olhei torto. Conformei.
Prazo de garantia: Uns 24 meses! E até lá eu a usei outras duas vezes a garantia para conserta-lo.
Nessas duas, o celular simplesmente precisou ser formatado e reprogramado. Como se fosse um computador, sabe, que dá pau e precisa ser formatado. Foi mais ou menos isso que o Diego Boliviano, parceiro das antigonas de Cuiabá fez... lá na assistência desta cidade.

Outros problemas de caráter técnico podem ser citados:

A luz emitida pelo display era fraca para enxergar qualquer letra na luminosidade média.
A foto era horrível (2MP). Mas convenhamos, tenho uma máquina fotográfica, ou seja, a foto do celular é indiferente p/ mim.
Ou meus dedos são desajeitados, ou o problema é com as teclas, pois era péssimo digitar qualquer coisa nele, e como sou alguém com dedos não tão dejaseitatos assim, desconfio que seja o celular.
A interface: pouco inteligente.
Volume muito baixo para conversa, a ponto de algumas vezes ser necessário acarcar (interessante o verbo) contra minha cabeça; mesmo sabendo que os radiólogos sempre falam que n devemos fazer.
Mémória baixíssima! Inclusive para mensagens SMS. Assim, com frequência eu tinha que zerar a caixa.

Tinha suas vantagens:
Pequeno, leve, básico.
Caiu muitas vezes e nunca tive problemas com isso, mesmo pensando "Eba! Agora foi!".

Enfim:
Recomendo à companhia fabricante nunca mais produzir essa tal de LG KP 130 pois é um verdadeiro desperdício de matéria-prima. Assim, silícios dos EUA poderiam ser economizados, petróleo da região dos campos fluminenses poderiam ter também sido economizados, e tempo dos engenheiros que o fabricaram poderiam ter sido investidos com suas famílias.
Justifico com tudo isso a nota: 0,95!
Sem maldade nenhuma!
Um abraço!
Sincero!

terça-feira, 8 de março de 2011

Supermercado Dia%: "Cada dia uma oferta!"

Eis este o slogan da empresa Dia%.

Aliás, como se pronuncia o nome dessa rede de supermercados? A gente fala "Dia Porcento"? Ou só "Dia" e fica o resto subentendido?
Alguém pode responder? Momento leitura não-verbal:




Por essas e outras sua publicidade foi premiada há algum tempo, segundo jornal local. E realmente a marca do % no nome é fenomenal!! Afinal, quantas pessoas devem ter a mesma dúvida que eu AGORA?
Prova de que publicidade conta pra caramba no quesito "atração da clientela" é isso!
Por que digo assim?
Por que na minha opinião o supermercado que vos digo é uma irritação!
Pode ser que a minha experiência "Supermercados Dia %" seja ínfima, pois existem mais de 6.000 lojas em seis países, e conheço apenas duas, da mesma franquia. Assim, se se tratar de exceção, peço minhas excusas.

Fato é que quinta-feira é dia de abastecimento Horta e Pomar, conforme divulgação:




Se o abastecimento horti-fruti (não, granjeiro não há em nenhum %, muito menos dia) é quinta-feira e o supermercado não é bom de abastecimento, existe a gigante possibilidade de na segunda-feira não ser encontrado um tomate, ou maçã, ou laranja... e praticamente qualquer coisa que tenha origem na terra. Aliás, nem na quinta-feira é dia bom para se comprar produtos naturais, porque não tem quase nada.
Certo dia a lâmpada do meu quarto queimou. Fui no Dia% e voltei de mãos vazias: provavelmente é o único que não vende lâmpada ¬¬
Certo dia fui em busca de saco de lixo...
Estante estava ociosa.
Certo dia queria arroz...
Tinha acabado!
Certo dia procurei sabão em barra...
Só achei em pó azul.


O post foi publicado na 2ª-feira, 28 fev 2011. Sete dias depois, noutra 2ª-feira, passei no supermercado, munido de máquina, atirei; olhemos e confiramos a veracidade da postagem:











"Benhê, de salada hoje tem chucrute com ovo, viu?!?"




"Benhê!
De sobremesa tem banana e ameixa, qual tu quer?"















- Ô bem! Só tem daquele achocolatado que não mistura no leite!
- Vai esse mesmo... Pelota de chocolate é ruim mas não é não!

















Há uma vantagem quando se vai fazer compras no supermercado Dia %: existem 4 guichês de atendimento, e acho que isso é suficiente para atender o cliente c/ satisfação. O problema é que a maioria das vezes apenas um caixa está aberto. Flechinha: FILA! IMENSA!

Já vi mulher grávida quase escalando a prateleira para pegar uma caixa de leite que estava na parte mais alta da estante. Lá era o único lugar que tinha algum leite! Fiz minha parte de bom cidadão e pulei um pouco para alcançar o leite à moça.

Por último, sinto-me completamente constrangido cada vez que preciso sair do estabelecimento de mãos vazias (provavelmente por não ter encontrado o produto). Acontece que a entrada oficial é por uma roleta (acho que obeso, conforme a largura, não passa...). A roleta não roda ao contrário. Ou seja, a saída é pelo guichê mesmo, e só! Então, se estou de mãos vazias mirando a rua, preciso me espremer por entre o cliente que está sendo atendido pelo caixa, pedir licensa, desculpas e tudo o mais, só então escapulir! Não digo que é algo para se morrer de vergonha, mas ninguém gostaria de passar pela situação uma vez por semana.

A CRÍTICA CONSTRUTIVA:

*Faltam funcionários - gente, vamos diminuir o desemprego no Brasil e contratar mais! Amplia atendimento e clientela!
*Falta administração - por alguma razão, eu não acho que em nenhuma parte há incompetência de quaisquer dos trabalhadores que andam de roupa vermelha, seja no guichê ou no atendimento. O que falta é um superior que veja os problemas de cima e assim possa solucionar as questões necessárias.
*Falta abastecimento.


Só porque alguns produtos são baratos (e realmente são) eu costumo ir algumas vezes. Para justificar isso e cumprir em termos coerísticos - de coerência mesmo - a minha nota é:
NOTA 1,5.

Resta pouco para ficar um bom supermercado, tirando os muitos pequenos que me irritam o suficiente para essa postagem! Hasta!

quinta-feira, 3 de março de 2011

KOMILÃO LANCHES (AMADEU)


Quem nunca procurou alternativas ao descobrir que era dia de picadinho no bandejão, ou então quando já havia saturado do miojo nosso de cada dia? E, para quem mora em São Carlos, dificilmente vai deixar de passar pelo estabelecimento do seu Amadeu nessa empreitada, carinhosamente apelidado de Gorduroso (ou Gordurozu, como alguns preferem grafar), famoso entre os alunos da USP, principalmente entre os que estudam no Instituto de Física.

Há quem vá pelo menos UMA vez para pelo menos ficar falando mal pelo resto dos dias de sua existência - mas não há um que fique os quatro anos ou mais da graduação e nunca pise lá. Há também aqueles que saem alcunhando o lugar de 'paraíso dos lanches' que, apesar de ser um título tosco, pode até refletir a realidade em certa instância.

Mas vejamos quais são as verdades verdadeiras do caso, doa a quem doer. Fato é, o lanche é realmente saboroso. Ouso dizer que trata-se de um dos melhores que já experimentei, perdendo apenas de um camarada que fazia lanches perto de casa, quando eu morava em Guaratinguetá, que infelizmente pendurou as chuteiras devido à clientela diminuta (momento nostalgia do Bonito Lanches, que colocava um purê inegualável no lanche).

Devaneios à parte, voltando ao que interessa, no Komilão há até a possibilidade de comer um
lanche vegetariano que, segundo uma amiga que não gosta de carne (há louco de todas as formas aqui nesse mundo), vale muito a pena - principalmente para aqueles que são como ela e não comem carne porque acha nojento e para os macrobióticos. Já para aqueles que não comem carne porque acham que fazem parte do mesmo círculo de reencarnação que a vaca, infelizmente o seu Amadeu frita tudo na mesma chapa... Porém, o melhor lanche que eu comi por lá, depois de quatro anos frequentando a espelunca, foi o lanche de bacon com provolone. O sabor é ímpar! A carne, reza a lenda, é de preparo próprio e o barulho da espátula batendo na chapa enquanto amasseta o hambúrguer é característico!

O que deixa um pouco a desejar são as condições sanitárias do lugar. Antigamente, rolava até aquela famosa coçadinha no tufo dos pelos do peito que pendem para fora do "avental" do chapeiro, bem como os espirros tuberculosos que em certa época do ano emanam de sua caixa toráxica... E ver o Amadeu lavando a mão naquele banheiro duvidoso não é nada encorajador, do ponto de vista higiênico!

Fizemos o teste do guardanapo para saber qualéquiera a do lanche de lá - teste que trata-se de esfregar um guardanapo por cima do lanche e ver se fica transparente -, e o lanche passou: pura gordura, o que pode ser ruim para alguns (para mim não, pois desconfio que o que faz o lanche dele ficar bom é justamente os lipídios que são constantes em seus lanches - nada que quatro voltas no kartódromo, plantando bananeira não queime). Outro ponto negativo que devemos ressaltar também é a programação da televisão. Pô, seu Amadeu, Datena ninguém merece né? E lá, todo dia de feira passa o gordo preconceituoso na quadradinha...

Mas acho que mesmo assim, o lanche compensa tudo isso. Inclusive, o pessoal do Chip's Burger podia aprender com o Amadeu como fazer um lanche de qualidade. Vale a pena pelo menos experimentar comer UM DIA lá.

O preço não foge muito do padrão sãocarlense: o meu bacon com provole sai por volta de R$10,00 e o lanche é realmente grande: mata a fome sem deixar qualquer espasmo.

NOTA: 3,5
ONDE: Em frente a igreja católica, na saída da Física.
BOM PARA: Comer um lanche com os amigos. Se a sua namorada for fresca, não convide ela!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Espuma de barbear Bozzano


Você, homem (ou mulher) deve saber que barbear-se é algo extremamente desconfortável. Pior do que isso é cultivar uma barba imensa, onde provavelmente viverão esquilos, pequenos insetos e restos de alimento. Para muitas pessoas, esta é a única solução, tendo em vista que a cada giletada, litros de sangue se esvaem de sua face mutilada e depois de se livrar do pelego (e de metade de seu rosto) você ainda tem que tomar Varicel (com um ou dois L's?), pois fica com algo semelhante a uma hemorróida nas bochechas. Pois saiba que seus problemas acabaram (ou não)!

Eis a espuma de barbear que tornará este suplício, no mínimo, agradavelzinho. Eu já venho usando esta espuma por um bom tempo e posso garantir que ela facilita nossas vidas. Devo destacar algumas vantagens:

  1. Fácil de usar. Basta molhar o pelego e aplicar a espuma, dar uma espalhada e giletar;
  2. Munição infinita. O tubinho tem mais espuma que o rio Tietê! Basta ter em mente que meia tampinha da espuma dá e sobra para uma boa giletada. Eu faço a barba em média a cada 3 dias e o tubo já dura a 3 meses, e ainda tem um pouco;
  3. Apertar o gatilho é divertido pacas.
O único problema é que o preço não é lá dos mais amigáveis. Por uns R$12,00 você adquire o tubão azul. Mas a vida útil compensa.
O veredicto: Adquira já o seu e fique com cara de bebê.



Nota: 5 de 5 (Extreme)

Sem mais delongas.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Lasanha Fugini


Para começar a dar opinião em tudo o que há por aí, minha primeira publicação será sobre uma lasanha que comi há alguns dias atrá, quando o bandejão ainda estava fechado e fui obrigado a comprar comida semi-pronta para microondas, graças ao roubo do botijão da minha república, que hoje deve ter virado duas pedrinhas de crack.

E foi nesse contexto que surgiu essa maravilha do terceiro mundo. Descrevamos então. Comecemos pela fotografia, que é totalmente enganosa, como em 98% dos casos. A carne moída lembra pedacinhos de papelão nadando na imensidão escarlate do molho, que parece geléia de morango com sal. Nem a "lasanha, tampouco o "à bolonhesa" salvam e confesso que não consegui consumir uma bandeja inteira, mesmo estando acostumado a comer uma da enjoável lasanha a quatro queijos da sadia. A combinação do todo faz a refeição lembrar comida de cachorro enlatada (pelo cheiro que a comida de cachorro tem, claro, pois, obviamente não saí por ai comendo comida canina para comparar), o que, aliás, acho uma constante em todas as refeições semiprontas da fugini - todas lembram ração para cachorro, até mesmo o arroz carreteiro!

Claro que poderia ser vinte vezes pior e, apesar de ruim, a lasanha não chega a ser insuportável, digna de ânsias de vômito. Também não houve nenhum dano pós-lasanha, se é que você me entende, por isto, acho injustiça colocá-la numa nota muito inferior. Porém, devo lembrar que uma lasanha fugini custa por volta de sete reais - não custa muito juntar algumas moedas e comprar uma sadia, que apesar de não ser um manjar dos deuses, é bem mais suportável.

Tapinha nas costas.

PRODUTO: Lasanha à Bolonhesa Fugini, 400g
PREÇO: R$6,90
NOTA: Dois

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Willcome Kritics

Wiki, palavra de origem havaiana e hoje difundida no mundo cujo significado é algo relacionado à identificação de um tipo específico de coleção de documentos em que facilmente pode ser criado, editado e modificado para se tornar sempre atualizado.

"Wiki wiki" tem origem na mesma ilha e significa algo como "extremamente rápido", e desde sua definição ñ tem nada a ver comigo.

Em jornalismo, crítica é um comentário sobre determinado tema, geralmente da esfera artística ou cultural, com o propósito de informar o leitor sob uma perspectiva não só descritiva, mas também de avaliação. No wikipedia não tinha, mas "crítica" também pode ser utilizado para comentários voltados a produtos e serviços utilizados pelos 6 bilhões de pessoas, igualmente com o propósito de informar o leitor sob uma perspectiva de anteaviso ao que ele um dia poderá vir a consumir e, talvez por incentivo ou não do WikiKritics, nem vir a consumir.

Taí o que acontecerá neste blog! Coleção de comentários editáveis a respeito de tudo o que é, pagável, comprável, adquirível.

A WikiKritics tem como objetivo auxiliar o leitor a encontrar o melhor produto, ou, simplesmente, evitar o pior, dando feedbacks acerca das características inerentes ao que se é discutido.

Já o nosso objetivo, tanto quanto Pink e Cérebro, Cebolinha e Cascão, Beatles e Google, Piccolo Sílvio Santos e Flamengo, é dominar o mundo!

DA AVALIAÇÃO

Como o raciocício humano tem muita dificuldade em processar notas acima de cinco escalas, a avaliação será de zero a 5. Assim, se a nota for:
  1. De 3 a 5 - o produto é de aceitável a muito bom (5 significa satisfação plena, ou, quando possível, gozo total!);
  2. De 1,5 a 2,99... - conselhos de consumo somente se estiver precisando muito;
  3. Qualquer valor menor que 1,5 dentro do conjunto de números reais - Foi um erro a empresa do serviço ou produto.

Esteja a vontade para criticar nossas críticas ;)
Seja bem vindo!

Pedrollo e Machadinha.

P.S.: A escala é baseada na Escala Mello-Oliveira de satisfação.