Hoje venho falar pela primeira vez sobre um evento e não de um produto propriamente dito. Trata-se do 4o. matsuri, aqui de são carlos.
Claro, para eu falar de um evento grande como esses com propriedade, eu teria que ser japonês, e é por isso que eu vou conjurar agora todo o poder daquele que morreu e ressuscitou por nós:

Bom, agora sim, podemos começar a crítica.
Confesso que sempre que eu vou nos maturis daqui de sanca, sinto falta das cosplayers. Sei, porém que talvez não seja esse o intuito do evento... Sei lá, mesmo com o genki dama do goku conjurado, talvez somente sendo japonês mesmo para entender e é por isso que a parte que tange aos eventos culturais, eu dou nota máxima (talvez se eu encontrar um japonês para melhor ajudar a fazer essa parte da crítica, que fica capenga...).
Agora, quando o assunto é comida, talvez eu possa usar o meu bom-senso ocidental. Ainda mais quando NÃO se consegue experimentar comida nenhuma! Assim, eu juro que eu queria ter o que falar da comida das barraquinhas. A minha saga foi a seguinte, primeiramente, queria comer um temaki. Chegando na fila (quilométrica), descobri que o temaki tinha acabado e o simpático japinha da barraquinha me garantiu que o sushi estava ótimo e me remeteu a uma barraca do lado. Fui para lá, atrás do sushi, que também tinha acabado. Resolvi comer o bom e velho yakissoba, mesmo quebrando o protocolo, pois a intenção era comer comida JAPONESA. Beleza, fingi que a china era um bairro do japão e fui atrás do meu rango.
Peguei uma outra fila quilométrica e quando cheguei à beirada da barraca, vi um monte de jackiechanzinho batendo palma e comemorando - o yakissoba tinha acabado de acabar... Fui remetido a uma outra barraca e aconteceu EXATAMENTE a mesma coisa. Fui comer um yakissoba e acabei voltando com uma cerveja...
Acho que a única coisa que eu consegui provar naquele lugar foi uma gelatina esquesitérrima de café que um ex-riocurvense não conseguiu comer e não curti muito. Quer dizer, era de café né, mas tinha um gostinho de queimado no fundo que não era muito agradável. Lembrava vagamente geléia de mocotó com cinza de cigarro (e café, claro).
Por fim, acabei comendo um pastelzin de pizza, comida típica da região riquíssima em urânio e plutônio de fukushima.
A iniciativa de ter um evento cultural desse tipo aqui em são carlos é ótima. Mas acho que o pessoal que estava vendendo poderia se organizar um pouquinho mais. Por isso, dou nota 3,9 (não posso ser mais crítico que isso, pois não sei o que quer dizer issassá, que eles tanto falavam no show...)
Um tapinha nas costas, né?
Machadinha