terça-feira, 22 de março de 2011

Jet Lanches - Porque o descaso é o nosso forte!

Boa noite, caros colegas!

Hoje, venho incrementar sobre o assunto lanchonetes na esplendorosa cidade de São Carlos, que é conhecida pelos lanches "quase dois", que mata a fome e quase o portador dela, de tão grande.

Mas terminemos os elogios por aqui e comecemos a falar do Jet Lanches.

O sãocarlense universitário, nato ou naturalizado, sabe que é muito difícil depender de comida não-caseira para sobreviver e é nesse contexto que estabelecimentos como esse não vão à falência. Isto se deve simplesmente ao fato de que o Kastor não abra aos sábados e o Amadeu é longe da minha casa (e foi por isso que eu conheci o lugar). Claro que o fato de ter gente que mora perto do Jet deve fazer da preguiça um fator determinante para a consolidação do negócio; o que eu quero frisar aqui é que o lugar não é bom em nenhuma aproximação, a não ser que você passe fome.

Falar que o atendimento é ruim é eufemismo - é hediondo! Demoram para anotar o seu pedido, esquecem dele e não se dão ao trabalho de perguntar, pelo menos novamente, se já foste atendido. Para levarem o cardápio até a mesa, leva tempo. Quem vê eu falando isso, deve pensar: "Pô, mas às vezes o lugar é cheio de gente e o garçom não enxerga o cliente'' (o que para mim não serve como desculpa, pois deve sempre haver mecanismos para que o cliente seja sempre atendido, nem que seja duas vezes - excesso é sempre melhor que a falta), mas não! Fui três vezes lá, duas vezes estava praticamente vazio e demorei DUAS HORAS - não é figura de linguagem não! E no final da segunda hora, depois de eu ter ido reclamar duas vezes no balcão que o meu lanche estava demorando, veio um cidadão perguntar se eu já havia feito o pedido...

Uma das vezes, fui com o Pedrollo (sim, o mesmo estressadinho que falou mal da Viação Motta, nesse blog, hehehe) e ele pôde ver com os próprios olhos o descaso que é aquele lugar. As pessoas que são "da casa" eles tratam com bastante empatia - mas o restante é resto.

E, no final, depois de várias horas a fio esperando pelo bendito lanche, mesmo com toda a fome, com toda a síndrome de starving marvin, ainda pude perceber que o lanche de lá não era bom! E olha que era bacon! (precisa ser muito chief para conseguir fazer algo ruim com bacon! É um feito quase tão difícil quanto fazer arroz empapado e duro...)

Aí é que está. O atendimento é uma bosta, o lugar não é o mais confortável do mundo, o lanche é ruim e o preço não é dos mais baratos... Por que fui mais de uma vez para lá então?! Simples, o Kastor não abre dias de sábado e o monopólio de cachorros quentes me forçava a subir a rua e dar mais um voto de confiança para o lugar - e sempre voltei contrariado.

A única coisa boa do lugar é que eles têm uma mesa de bilhar - mas isso pode-se encontrar em outros lugares - até o Varanda tem "sinuca". E é por isso que eu digo: negada, o crime não compensa! Peça uma pizza, quando não tiveres onde comer...

Ah, eles têm delivery. Se de tudo, você não tiver o que comer, peça pelo telefone que pelo menos é mais garantido de ser atendido (nunca usei esse serviço, mas vai saber...).

NOTA:0,5
ONDE:Alameda dos Crisântemos, 583 - Cidade Jardim São Carlos
BOM PARA: levar um amigo, quando quer sacanear com ele.

domingo, 20 de março de 2011

Viação Motta - Viaje!

Para escrever este post eu procurei um pouco de informação no site da empresa, e lá encontrei algumas coisas que teriam me agradado caso eu não a conhecesse.

Para quem quiser conferir: "www.motta.com.br".

Fundada em 1967, portanto, acho que um pouco macaca-velha no ramo, a Viação Motta começou a operar entre os estados paulistas e mato-grossenses (atualmente, Mato Grosso do Sul). Hoje ela tem atendido mais de 400 cidades interligando os estados de SP, MS, MT, PR, MG, GO, DF e RJ. Sua sede fica em Marília (SP). E seu site é classificado nota 3,8 na Escala Mello-Oliveira.

Minha expericência prática com a Viação Motta advém de duas viagens traumáticas; por sinal, as minhas duas piores viagens de longa distância no quesito transporte terrestre... Para ser sincero, não sei se foram as minhas duas únicas nesta companhia.

A primeira aconteceu em 1993, de Cuiabá (MT) a Balneário Camboriú (SC). Tempo de viagem: 40h - coisa ruim é até de se esperar, mas na medida do possível, os funcionários devem fazer os maiores esforços do mundo para que os desconfortos sejam reduzidos. Tirando a parte do homem que estava fedendo na minha frente, acho que bêbado, os ônibus paravam muito, mas isso é reclamação comum. O problema pode ser solucionado com programação linear, mas isso pode ser exigir demais em logística humana, só deve prestar para cargas mesmo. Quanto à Motta em específico, reclamo na verdade é da condição dos ônibus, uma lataiada toda!!
Ao longo dos 1990 km, o banheiro foi lavado duas vezes. Uma delas foi em Campo Grande, a outra no Paraná (quase uma por estado). O banheiro fedia! Nuss! Todo mundo conhece aquele cheiro de produto químico roxo jogado em cima de urina... Os passageiros reclamaram, as respostas dos motoristas eram diretas e inquestionáveis "vai lavar o banheiro só depois". Às duas horas da tarde no interior do Paraná (aliás, estou no interior do PR exatamente agora!), finalmente chegou o momento da higienização. Tinha um problema: ninguém tinha almoçado! O motorista parou o dozerrodas na garagem, ficamos esperando a lavagem do banheiro, criança chorando, gurizada reclamando, a fome apertando que era uma beleza! E pelas duas e meia almoçamos azul. Enfim nós chegamos. Mas isso após muitas horas de chateação. Ali experimentei algo que já teria definido: a Viação Motta é ruim.
A segunda viagem talvez tenha sido ainda pior, o dono da Motta certamente não viaja nos mesmos ônibus que eu. O ônibus QUEBRAVA! Observação especial para o tempo verbal utilizado (terminação "ava"). Ah... que beleza, ah... Que legal! Aconteceu em 2007.Tirando a parte da falta de respeito na relação funcionário/cliente, pois já parecia praxe, a viagem Cuiabá a Rio de Janeiro, 2025 km, (36h, que virou 40h) foi tão traumática quanto. Eu comprei a passagem e lembrei da primeira experiência, eu tinha esperança de que as condições tivessem melhorado, visto que haviam se passado quase 15 anos da outra referência mottistica; mas serviu para bater o martelo a favor da nota que colocarei hoje. Vou explicar. A imprensa local da cidade paulista de São José do Rio Preto quase publicou: "segundo a Delegacia de Polícia lixamento de motorista de ônibus de companhia paulista foi gerada pela falta de consideração com os clientes". Hipérboles à parte, passamos a viagem inteira reclamando das horríveis condições do ônibus. Até que às 22h da noite, depois de diversas paradas para improvisação do motorista na caixa de câmbio, que quebrAVA, o veículo precisou ser definitivamente encostado até a chegada de um mecânico. Em uma parada o motorista perdeu a carteira no acostamento. Ninguém havia jantado. Estávamos todos furiosos, inclusive o motorista, que depois de alguma explicação - lógica - convenceu a massa de aproximadamente 40 pessoas, de que ele também era vítima daquela situação, visto que a Viação Motta não melhorava os ônibus há muito tempo e ele só tinha aquele emprego. O mecânico chegou ao ônibus estacionado no acostamento da rodovia, deu um jeitão para chegarmos à cidade Rio Pretense, a mais próxima. Lá, finalmente jantamos, e enquanto isso, achávamos que o ônibus estava sendo trocado, obviamente, porque não havia outro carropior que "aquele", e "aquele", já estava decididamente no ferro-velho. Ou será que não? Tá, não!!! Havia uma garagem nesta cidade, mas não para gente. Quando ficamos sabendo pelo motorista que a substituição não seria possível, os passageiros ficaram verdes novamente, agora de enfurecimento, e uma greve expontânea surgiu com faixas coloridas, caras pintadas e pneus queimados na rua, protestando contra aquela viagem. Tá... não teve nada disso. Mas fato é que ninguém subiu enquanto não fosse trocado por um melhor. Não quero de forma alguma passar a imagem ruim do motorista, que fez de tudo por nós, na medida do possível, e me parecia estar muito estressado com aquela situação toda. Até porque aquela devia ser somente mais uma viagem do trabalhador trabalhador (substantivo e adjetivo, respectivamente) que era; e outros casos desses já deviam ter acontecido. No final, outro ônibus chegou, mas, à controvérsia das esperanças de "num carro melhor, lá chegaremos", veio outro quase igual, pode-se dizer gêmeo. Como estávamos todos cansados, encostados em uma praça de São José do Rio Preto, e com a promessa de melhora das condições (inclusive banheiro zerado), subimos e continuamos a batalha. Para finalizar, chegando no Rio de Janeiro, já com outro motorista, o segundo carro quebrou novamente; que precisou ser consertado de improviso. E chegamos (eee!). Falei para minha irmã, que me acompanhou nas duas viagens, que não mais viajaria pela empresa de forma alguma. E assim o fiz.


motta.com.br explora a publicidade Motta:

Apresentação
Hoje, a Viação Motta tem em sua frota os ônibus mais modernos fabricados no Brasil, todos equipados com toalete, poltronas super pulman, som ambiente, geladeira, vidros fumê colados, tapetes, porta copos individuais, terceiro eixo, suspensão a ar, etc.


Visão
Ser reconhecida, ao longo dos próximos três anos, como a melhor transportadora de pessoas, cargas e encomendas nas ligações que executa, buscando sempre a ampliação dos mercados emergentes e a excelência dos serviços prestados


A primeira viagem se escreveu em 1993. A segunda em 2007. Pelo exposto no site, poderíamos pensar que houve uma revolução na companhia, tanto de propaganda quanto de sua infraestrutura. Eu poderia finalizar o post agora, dar a nota e ir almoçar, mas acho merecedor pincelar uma história que foi a fonte da ideia para criticar a companhia. No ano de 2010 a Tais foi viajar de São Carlos para Poços de Caldas (MG). Era véspera de feriadão e a única empresa que fazia este percurso. A mestranda comprou a passagem, mas quis trocá-la por outro horário, com aviso de um dia de antecedência. O guichê, funcionário classificado como "grosso" pela cliente, avisou que o outro ônibus não teria ar condicionado, e por ser reserva, era pior. Aconteceu que ela permaneceu com o horário original para viajar em melhores condições. Porém, 1h após a saída, em Araraquara, o ônibus titular quebrou. Rá! Três horas de palavras-cruzadas na estrada. O ônibus reserva (que tinha sim ar condicionado! e por má-vontade não trocou a passagem!) passou! Fizeram um acoxambre no ônibus da nossa amiga para seguiram viagem.

Porém o ônibus quebrou novamente. Permitindo-me dizer que o ônibus QUEBRAVA! Mais três horas olhando a janela. Até substituírem o carro por um reserva do reserva! Afinal de contas, o "reserva-titular" estava chegando em Poços de Caldas a essa hora. O ônibus fedia e o conforto era péssimo. Ela também falou que nunca mais viajaria de Motta.
Conselho direcionado a qualquer internauta.

Empresa: Viação Motta.
Nota: 0,95.
A empresa vai ter que mudar de nome, carro e cor se quiser recuperar sua imagem comigo. E não me avisar seu nome anterior!

quinta-feira, 10 de março de 2011

ANETE - DO JEITO QUE POBRE MERECE

De todos os restaurantes de São Carlos, seguramente este foi o que eu mais vezes consumi. E isto não se deve à qualidade do estabelecimento, mas simplesmente ao fato de ser o restaurante mais próximo da minha casa que não cobra o olho da cara pelo quilo ou marmitex.

Talvez este, aliado ao roubo do botijão de gás, sejam os únicos pontos que move um cidadão em dia com os deveres eleitorais e militares a sair do conforto da casa para pedir o almoço maldito no dito restaurante.

Sejamos justos, a comida não é ruuuuim, mas a falta de variedade, especialmente no tocante às misturas, bem como algumas não-observação das mesuras necessárias ao atendimento, desanimam o consumidor. E a coisa tem piorado muito de uns tempos para cá. Façamos igual ao Jack Estripador e separemos as partes.

1)Falta de variedade: Antigamente, rolava um churrasquinho como opção de mistura, mas como isso dava muita dor de cabeça para o churrasqueiro que era o próprio dono do estabelecimento(tinha que ficar atendendo os clientes, um por um, mto trampo...), foi resolvido tirar essa opção do cardápio. Com o tempo, sumiu também a opção "peixe" e agora você tem que escolher entre o canelone, frango e bife (que é o pior que eu já comi em toda a minha vida) para compor a ração. De vez em quando, tem uma linguiça que esfarela na boca quando mordemos, que deve ser pior que a Wilson (A WILSON?!!!). Por isto, o marmitex sempre sai do jeito que pobre merece, sem nada muito inspirador... Se você é uma daquelas pessoas que só come carne branca, vai ter que se contentar com o marmitex pequeno, pois NÃO PODE MAIS ESCOLHER A MESMA MISTURA DUAS VEZES. Ou seja, somos obrigados a comer algo que a gente não quer, só para cumprir um capricho que surgiu da cabeça de algum retardado mental, que seguiu alguma lógica duvidosa; antigamente eu pedia frango E frango; hoje em dia eu tenho que comer aquele canelone com gosto de banana... E existe um problema: dependendo do dia, não tem marmitex pequena! Ou seja, o pessoal da carne branca ae dançou...



2) Atendimento: Quanto a este quesito, é bom pisar em ovos. A Anete em si (a dona) tem um atendimento excepcional, mas o marido dela é um escroto - briga com os funcionários na frente dos clientes, isto quando não dá uma bola fora com estes. Uma vez, na época longínqua onde serviam churrasco, um cliente perguntou para ele se tinha picanha, o que lhe valeu a resposta educada por parte do churrasqueiro, "tá pensando que isso aqui é um restaurante de luxo?"; tudo isso porque o pobre coitado superestimou o Anete...

Além disso, tem uma atendente que fica com cara de orifício anal o dia inteiro - podemos ver o suplício que é para ela servir marmitas e ganhar o dinheiro dela. E essa mesmo tem uma métrica bem mesquinha para montar o troço - hoje mesmo ela xingou a outra menina que serve por ela ter colocado dois punhados de macarrão para mim, ao invés de um. Em outra ocasião, ela me serviu um marmitex com um peso menor que o equivalente da comida por quilo.

O que falta o pessoal perceber é que o cliente tem que se sentir bem dentro do estabelecimento, pois ele não tem o dever de ir lá. Por isso, se o restaurante fosse meu, atendente de cara fechada seria mandada embora em dois tempos: tem tanta gente querendo trabalhar e educação é uma coisa fundamental para um empreendimento que vende diretamente ao público.
Tinha uma atendente muito bonita e simpática por lá, cadê?


3) Fluxo de comida: Hoje em dia, com a evasão de clientes que houve, nem chega a ser um problema tão grave (resolveram o problema da pior forma), mas ainda sim é deselegante o pessoal passar com uma tupperware de feijão na tua cara e despeijar o treco, com aquele barulho característico de comida de linha de produção enquanto você come, no meio do caminho. Quando o restaurante está cheio, ou estava (ê Anete, você deve de sentir uma saudade dessa época!), isto atrapalha o fluxo de pessoas, tendo que o garçom/nete ficar desviando do povo com o treco na mão.

Outro problema também é que a mulher da marmita, com pressa de se livrar logo do serviço, nos atropela quando estamos pegando a comida por quilo, o que atinge um nível de deselegância inimaginável.

4) Condições sanitárias: Uma vez, meu amigo pegou um mosquito verde do tamanho de uma jaboticaba frito no meio das batatas. Nunca entrei na cozinha, mas pelo evento, calculo que a ANVISA não classificaria com nota A.

Chega de falar mal, vamos ressaltar alguns prós:

1) Bom atendimento por parte da Anete: Ela vos dá facilidades como pagar em uma outra hora, truncar valores, além de sempre te atender com uma afabilidade que aproxima. Talvez ela seja o único motivo que me deixe com certo peso de balear tanto o estabelecimento. Porém, uma coisa que me consola é o fato de que ela poderia fazer do restaurante um lugar melhor.

2) Os vegetais são de fabricação própria: O que significa que você pode procesar diretamente o dono do restaurante caso ache algum verme asqueroso entre as folhas da alface; e são livres de agrotóxicos.

3) Preço de mediano a bom: Comparando com o preço na região, pode ser que valha a pena comprar lá, ainda mais se o aperto financeiro assim requerer. Até porque, as outras duas opções de marmitex na região é o do Picanha, que é caro, e o do Kully's, que só vem arroz... No entanto, é preciso ficar esperto, pois dependendo da atendente, compensa mais pedir para que seja por quilo, o que não faz sentido nenhum para mim

4) (que é uma vantagem só para mim): É perto da minha casa!

Bom, vendo os prós e contras e comparando o déficit de clientes, que só aumenta, não é preciso ser um gênio para descobrir que, se não houver uma greve nos restaurantes da USP ou UFSCar esse ano, e a estratégia de marketing não mudar, o barraco lá não tardará a fechar. No entanto, essa é a minha opinião - deve ter gente que adora lá, talvez eu só tenha sido azarado de não conhecer nenhum...

NOTA: 1,5
ONDE: Jd. Santa Paula, perto do kartódromo, de frente para o posto

quarta-feira, 9 de março de 2011

Celular KP 130 - LG

Sabe quando a gente tem um celular e fica torcendo para que roubem? Pois é, bem...

Por aproximadamente duas vezes eu cheguei a achar que o tivessem me roubado, ou que eu o tivesse esquecido num algum canto que eu não mais reencontra-lo-ia. Mas sempre o bendito era visto por alguém (às vezes eu mesmo) e ele retornava às minhas dependências. Certa vez viajei aproximadamente 1.500 km, de Cuiabá a São Carlos, deixei ele na primeira cidade simplesmente porque não achei e não queria procurá-lo. Não faria nenhuma diferença. Talvez assim eu quisesse algum outro melhorzinho. Nada triste voltei à cidade do mestrado imaginando que alguém tivesse ficado feliz em encontrá-lo. Poucos dias depois, eis que minha família achou o eletronikozinho debaixo do banco da Saveiro. Ou seja, em algumas semanas ele já estava comigo novamente, e nem os milhares de quilômetos foi suficiente para nos separar, hein.

Finalmente, em janeiro de 2011, no primeiro dia de retorno a São Carlos outra vez "a causa de los estudios", e, enquanto eu fui tomar banho ou preparar um pão com atum e goiabada na cozinha, alguém entrou no meu quarto e levou o danado e outros objetos. Não que eu tivesse encontrado o ladrãozinho no quarto, mas eu era o único na república e, como saí deixando a minha janela aberta, foi a única resposta plausível que escolhi. Sinceramente, tbm não fiquei muito triste por terem levado o meu tênis - outro objeto que comprei, queria um tênis para correr - mas aquele lá não me ajudou tão bem nisso.
Então levaram o celular e passei mais de mês sem me preocupar em encontrar outro para substituí-lo, pelo trauma sobrevivido...

Bem, devo explicar logo o pq de não ter gostado dele.
Este foi o 1º celular com a tecnologia CDMA que comprei, em março de 2009.
Identificação: CELULAR LG KP 130 - R$150 - na loja da Oi do Shopping Iguatemi São Carlos.

Muitos podem achar barato, mas se venderam tem que ser para satisfazer sua clientela.



Na primeira semana ele já apresentava uns ruídos estranhos. Talvez algo que tivesse me lembrado aquelas máquinas fotográficas caseiras, que a gente faz com latinha de Nescau: se eu apertava, rangia; se eu torcia, o letreiro sumia; se eu colocava no bolso da calça jeans, quebrava o cristal. Foi exatamente isso que aconteceu com poucas horas de celular:
Fui viajar para Cuiabá e na rodoviária, ao verificar a hora para ver se eu tinha me atrasado, pimba! Não tinha como ver! Fiquei irritado pq não fazia um mês e ele já havia me deixado na mão. Como eu estava partindo de viagem, demoraria mais algum tempo até conseguir retornar à loja para cobrar a garantia. No final das contas a companhia de ônibus já tinha encerrado a venda de passagens e daí perdi o busão para Cuiabá.
Voltei à loja da "Oi"!, troquei com certa burocracia o aparelho e beleza.

Ao substituí-lo, o bichin rangia igualzinho! Olhei torto. Conformei.
Prazo de garantia: Uns 24 meses! E até lá eu a usei outras duas vezes a garantia para conserta-lo.
Nessas duas, o celular simplesmente precisou ser formatado e reprogramado. Como se fosse um computador, sabe, que dá pau e precisa ser formatado. Foi mais ou menos isso que o Diego Boliviano, parceiro das antigonas de Cuiabá fez... lá na assistência desta cidade.

Outros problemas de caráter técnico podem ser citados:

A luz emitida pelo display era fraca para enxergar qualquer letra na luminosidade média.
A foto era horrível (2MP). Mas convenhamos, tenho uma máquina fotográfica, ou seja, a foto do celular é indiferente p/ mim.
Ou meus dedos são desajeitados, ou o problema é com as teclas, pois era péssimo digitar qualquer coisa nele, e como sou alguém com dedos não tão dejaseitatos assim, desconfio que seja o celular.
A interface: pouco inteligente.
Volume muito baixo para conversa, a ponto de algumas vezes ser necessário acarcar (interessante o verbo) contra minha cabeça; mesmo sabendo que os radiólogos sempre falam que n devemos fazer.
Mémória baixíssima! Inclusive para mensagens SMS. Assim, com frequência eu tinha que zerar a caixa.

Tinha suas vantagens:
Pequeno, leve, básico.
Caiu muitas vezes e nunca tive problemas com isso, mesmo pensando "Eba! Agora foi!".

Enfim:
Recomendo à companhia fabricante nunca mais produzir essa tal de LG KP 130 pois é um verdadeiro desperdício de matéria-prima. Assim, silícios dos EUA poderiam ser economizados, petróleo da região dos campos fluminenses poderiam ter também sido economizados, e tempo dos engenheiros que o fabricaram poderiam ter sido investidos com suas famílias.
Justifico com tudo isso a nota: 0,95!
Sem maldade nenhuma!
Um abraço!
Sincero!

terça-feira, 8 de março de 2011

Supermercado Dia%: "Cada dia uma oferta!"

Eis este o slogan da empresa Dia%.

Aliás, como se pronuncia o nome dessa rede de supermercados? A gente fala "Dia Porcento"? Ou só "Dia" e fica o resto subentendido?
Alguém pode responder? Momento leitura não-verbal:




Por essas e outras sua publicidade foi premiada há algum tempo, segundo jornal local. E realmente a marca do % no nome é fenomenal!! Afinal, quantas pessoas devem ter a mesma dúvida que eu AGORA?
Prova de que publicidade conta pra caramba no quesito "atração da clientela" é isso!
Por que digo assim?
Por que na minha opinião o supermercado que vos digo é uma irritação!
Pode ser que a minha experiência "Supermercados Dia %" seja ínfima, pois existem mais de 6.000 lojas em seis países, e conheço apenas duas, da mesma franquia. Assim, se se tratar de exceção, peço minhas excusas.

Fato é que quinta-feira é dia de abastecimento Horta e Pomar, conforme divulgação:




Se o abastecimento horti-fruti (não, granjeiro não há em nenhum %, muito menos dia) é quinta-feira e o supermercado não é bom de abastecimento, existe a gigante possibilidade de na segunda-feira não ser encontrado um tomate, ou maçã, ou laranja... e praticamente qualquer coisa que tenha origem na terra. Aliás, nem na quinta-feira é dia bom para se comprar produtos naturais, porque não tem quase nada.
Certo dia a lâmpada do meu quarto queimou. Fui no Dia% e voltei de mãos vazias: provavelmente é o único que não vende lâmpada ¬¬
Certo dia fui em busca de saco de lixo...
Estante estava ociosa.
Certo dia queria arroz...
Tinha acabado!
Certo dia procurei sabão em barra...
Só achei em pó azul.


O post foi publicado na 2ª-feira, 28 fev 2011. Sete dias depois, noutra 2ª-feira, passei no supermercado, munido de máquina, atirei; olhemos e confiramos a veracidade da postagem:











"Benhê, de salada hoje tem chucrute com ovo, viu?!?"




"Benhê!
De sobremesa tem banana e ameixa, qual tu quer?"















- Ô bem! Só tem daquele achocolatado que não mistura no leite!
- Vai esse mesmo... Pelota de chocolate é ruim mas não é não!

















Há uma vantagem quando se vai fazer compras no supermercado Dia %: existem 4 guichês de atendimento, e acho que isso é suficiente para atender o cliente c/ satisfação. O problema é que a maioria das vezes apenas um caixa está aberto. Flechinha: FILA! IMENSA!

Já vi mulher grávida quase escalando a prateleira para pegar uma caixa de leite que estava na parte mais alta da estante. Lá era o único lugar que tinha algum leite! Fiz minha parte de bom cidadão e pulei um pouco para alcançar o leite à moça.

Por último, sinto-me completamente constrangido cada vez que preciso sair do estabelecimento de mãos vazias (provavelmente por não ter encontrado o produto). Acontece que a entrada oficial é por uma roleta (acho que obeso, conforme a largura, não passa...). A roleta não roda ao contrário. Ou seja, a saída é pelo guichê mesmo, e só! Então, se estou de mãos vazias mirando a rua, preciso me espremer por entre o cliente que está sendo atendido pelo caixa, pedir licensa, desculpas e tudo o mais, só então escapulir! Não digo que é algo para se morrer de vergonha, mas ninguém gostaria de passar pela situação uma vez por semana.

A CRÍTICA CONSTRUTIVA:

*Faltam funcionários - gente, vamos diminuir o desemprego no Brasil e contratar mais! Amplia atendimento e clientela!
*Falta administração - por alguma razão, eu não acho que em nenhuma parte há incompetência de quaisquer dos trabalhadores que andam de roupa vermelha, seja no guichê ou no atendimento. O que falta é um superior que veja os problemas de cima e assim possa solucionar as questões necessárias.
*Falta abastecimento.


Só porque alguns produtos são baratos (e realmente são) eu costumo ir algumas vezes. Para justificar isso e cumprir em termos coerísticos - de coerência mesmo - a minha nota é:
NOTA 1,5.

Resta pouco para ficar um bom supermercado, tirando os muitos pequenos que me irritam o suficiente para essa postagem! Hasta!

quinta-feira, 3 de março de 2011

KOMILÃO LANCHES (AMADEU)


Quem nunca procurou alternativas ao descobrir que era dia de picadinho no bandejão, ou então quando já havia saturado do miojo nosso de cada dia? E, para quem mora em São Carlos, dificilmente vai deixar de passar pelo estabelecimento do seu Amadeu nessa empreitada, carinhosamente apelidado de Gorduroso (ou Gordurozu, como alguns preferem grafar), famoso entre os alunos da USP, principalmente entre os que estudam no Instituto de Física.

Há quem vá pelo menos UMA vez para pelo menos ficar falando mal pelo resto dos dias de sua existência - mas não há um que fique os quatro anos ou mais da graduação e nunca pise lá. Há também aqueles que saem alcunhando o lugar de 'paraíso dos lanches' que, apesar de ser um título tosco, pode até refletir a realidade em certa instância.

Mas vejamos quais são as verdades verdadeiras do caso, doa a quem doer. Fato é, o lanche é realmente saboroso. Ouso dizer que trata-se de um dos melhores que já experimentei, perdendo apenas de um camarada que fazia lanches perto de casa, quando eu morava em Guaratinguetá, que infelizmente pendurou as chuteiras devido à clientela diminuta (momento nostalgia do Bonito Lanches, que colocava um purê inegualável no lanche).

Devaneios à parte, voltando ao que interessa, no Komilão há até a possibilidade de comer um
lanche vegetariano que, segundo uma amiga que não gosta de carne (há louco de todas as formas aqui nesse mundo), vale muito a pena - principalmente para aqueles que são como ela e não comem carne porque acha nojento e para os macrobióticos. Já para aqueles que não comem carne porque acham que fazem parte do mesmo círculo de reencarnação que a vaca, infelizmente o seu Amadeu frita tudo na mesma chapa... Porém, o melhor lanche que eu comi por lá, depois de quatro anos frequentando a espelunca, foi o lanche de bacon com provolone. O sabor é ímpar! A carne, reza a lenda, é de preparo próprio e o barulho da espátula batendo na chapa enquanto amasseta o hambúrguer é característico!

O que deixa um pouco a desejar são as condições sanitárias do lugar. Antigamente, rolava até aquela famosa coçadinha no tufo dos pelos do peito que pendem para fora do "avental" do chapeiro, bem como os espirros tuberculosos que em certa época do ano emanam de sua caixa toráxica... E ver o Amadeu lavando a mão naquele banheiro duvidoso não é nada encorajador, do ponto de vista higiênico!

Fizemos o teste do guardanapo para saber qualéquiera a do lanche de lá - teste que trata-se de esfregar um guardanapo por cima do lanche e ver se fica transparente -, e o lanche passou: pura gordura, o que pode ser ruim para alguns (para mim não, pois desconfio que o que faz o lanche dele ficar bom é justamente os lipídios que são constantes em seus lanches - nada que quatro voltas no kartódromo, plantando bananeira não queime). Outro ponto negativo que devemos ressaltar também é a programação da televisão. Pô, seu Amadeu, Datena ninguém merece né? E lá, todo dia de feira passa o gordo preconceituoso na quadradinha...

Mas acho que mesmo assim, o lanche compensa tudo isso. Inclusive, o pessoal do Chip's Burger podia aprender com o Amadeu como fazer um lanche de qualidade. Vale a pena pelo menos experimentar comer UM DIA lá.

O preço não foge muito do padrão sãocarlense: o meu bacon com provole sai por volta de R$10,00 e o lanche é realmente grande: mata a fome sem deixar qualquer espasmo.

NOTA: 3,5
ONDE: Em frente a igreja católica, na saída da Física.
BOM PARA: Comer um lanche com os amigos. Se a sua namorada for fresca, não convide ela!